O sensor de baixo custo é portátil e também pode ser utilizado em embalagens de bebidas e alimentos. Sua outra utilização é para identificar espécies de plantas medicinais em selva, segundo os pesquisadores.

Os pesquisadores acreditam que os produtos cosméticos e de cuidados pessoais podem se beneficiar, porque o sensor pode detectar o vencimento da validade do produto prevenindo uma contaminação bacteriana potencialmente perigosa proveniente da deterioração.

A tecnologia foi desenvolvida em torno de nanoestruturas que são usadas para capturar e se ligar a compostos, como a bactéria que provoca o desgaste de produtos. Foram utilizadas partículas estáveis e inorgânicas que são redox ativas. Quando as partículas interagem com as substâncias que queremos detectar, elas mudam de cor e a intensidade da mudança indica quão concentrado é o analito.

Andreescu disse que o trabalho de pesquisa inicial era focado na detecção de antioxidantes no café e no chá, e devido a sua portabilidade, a tecnologia também pode ser utilizada em selvas remotas. Com isso, o foco da pesquisa voltou-se para outras aplicações como a identificação da ocratoxina A que é uma toxina fúngica encontrada em vários produtos como cereais e café. À partir da pesquisa foi possível desenvolver o dispositivo à base de papel para identificar a contaminação bacteriana em produtos cosméticos, alimentícios e de cuidados pessoais.

Cosmetics Design, (24/08/2017)