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A FDA concede o status de GRAS ao super antioxidante ergotioneína

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A decisão impulsiona o mercado antienvelhecimentoEstudos emergentes revelam que o consumo de ergotioneína está correlacionado com a redução do comprometimento cognitivo leve.

A fornecedora e fabricante de ingredientes do sul da Califórnia, a Blue California, anunciou que a FDA emitiu uma carta GRAS (da sigla em inglês Generally Recognized as Safe, que significa “em geral, reconhecida como segura”) para a ErgoActive® (ergotioneína) ou (ergo) sob as “condições pretendidas de utilização”. Essa decisão permite que os fabricantes incorporem o poderoso composto antioxidante a inúmeros produtos de consumo comercializáveis, dentre eles os cosméticos, produtos de beleza, alimentos, bebidas e nutracêuticos.

A Blue California oferece este ingrediente proprietário, que é o único produto de ergotioneína do mercado feito por fermentação natural. “O processo exclusivo de fermentação da Blue California é a solução preferida do setor, uma vez que todas as demais alternativas são quimicamente sintetizadas”, disse Katie Ferren, vice-presidente de vendas e marketing.

As propriedades super antioxidantes e anti-inflamatórias da ergotioneína ajudam a prevenir e combater o estresse oxidativo. O aminoácido que ocorre naturalmente é, em geral, fornecido ao corpo por fontes alimentares, como os cogumelos, que são particularmente ricos em ergotioneína. Estudos recentes descobriram correlações entre os níveis de ergotioneína no corpo, o consumo de cogumelos e a redução da incidência de comprometimento cognitivo relacionado à idade.

“A conquista do status GRAS torna o ErgoActive® uma fonte comercial e valiosa para os negócios”, disse Hadi Omrani, diretor de assuntos técnicos e regulatórios.

De três publicações relevantes, a mais recente, do Journal of Alzheimer’s Disease, de 12 de março de 2019, foi intitulada “The Association between Mushroom Consumption and Mild Cognitive Impairment: A Community-Based Cross-Sectional Study” (A associação entre o consumo de cogumelos e o prejuízo cognitivo leve: um estudo transversal com a comunidade).

O estudo foi conduzido em Cingapura, pelos esforços de um grupo de profissionais de ciências biológicas em faculdades de medicina, departamentos universitários de biociência e hospitais. Descobriu-se que adultos com 60 anos ou mais que consumiram menos cogumelos do que o mesmo grupo etário de controle que consumiu mais cogumelos teve índice mais alto de comprometimento cognitivo leve. Os dados sustentaram uma nova hipótese de que os compostos bioativos dos cogumelos e da ergotioneína, em particular, podem retardar o início da degeneração neurológica.

Em um estudo anterior, de 2016, os autores observaram ampla variação dos níveis plasmáticos de ergotioneína entre os grupos e sugeriram que a “deficiência de ergotioneína pode ser um fator de risco, predispondo os indivíduos a doenças neurodegenerativas”. Os participantes do estudo tinham, em média, 75 anos de idade. O estudo, publicado na revista Biochemical and Biophysical Research Communications, chamou-se “The Ergothioneine levels in an elderly population decrease with age and incidence of cognitive decline: a risk factor for neurodegeneration?” (A diminuição com a idade dos níveis de ergotioneína na população idosa e a incidência do declínio cognitivo: um fator de risco para a neurodegeneração?)

A hipótese de que a ergotioneína possa ter seu papel na redução do comprometimento cognitivo leve ganhou mais apoio no final do ano passado, quando o bioquímico norte-americano, Dr. Bruce Ames, analisou dados, indicando que níveis reduzidos de ingestão de ergotioneína podem levar a danos oxidativos de proteínas, lipídios e DNA. Foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS).

Em seu convincente artigo, “Prolonging healthy aging: Longevity vitamins and proteins” (Prolongando o envelhecimento saudável: vitaminas e proteínas da longevidade), ele descreve a ergotioneína e vários outros compostos dietéticos como “supostas vitaminas da longevidade”. O ponto central de sua premissa é que a ingestão reduzida de ergotioneína e outras vitaminas durante a vida, possivelmente causada pelo consumo exagerado de alimentos processados ou por dietas com falta de alimentos ricos em ergotioneína, pode contribuir com muitas doenças relacionadas à idade. A ingestão suficiente de ergotioneína, por sua vez, pode contribuir para o envelhecimento mais saudável, particularmente quando combinada com hábitos alimentares mais saudáveis.

Blue California via Exame, (22/08/2019)

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