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Focada nas classes C e D, Hinode cresce e incomoda as gigantes Natura e Avon

Categoria: Mercado Cosmético


Foi em locais como Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, que a marca de cosméticos Hinode empreendeu um impressionante processo de expansão de números: desde 2014, em meio à maior crise econômica do País, a empresa viu tanto seu faturamento quanto o total de revendedores subir na casa de 1.400% – cerca de 15 vezes. Apostando no poder das classes C e D, a Hinode fechará 2017 com 750 mil consultores e receita de R$ 2,6 bilhões. De mera desconhecida, passou a séria ameaça a gigantes da venda direta, como Natura e Avon.

Desde então, a empresa manteve o pé no acelerador. Neste fim de semana, reuniu 40 mil pessoas em São Paulo – além de consultores brasileiros, trouxe centenas do Peru e da Colômbia, mercados que começou a abrir no último mês. A convenção anual também serviu para lançar 80 novos produtos, que vão se somar aos 500 itens já existentes.
Para se descolar da imagem de “emergente”, a Hinode deve encerrar em breve a venda de perfumes similares a fragrâncias estrangeiras, que foi o esteio do negócio por muito tempo. A empresa também pretende dobrar suas franquias para mil unidades em cinco anos – a meta é adotar um padrão uniforme para a rede.

A expansão da Hinode já faz as líderes de mercado olharem atentamente para ela – conforme fontes do setor, Natura e Avon já observam as estratégias da “novata” ao definir seus planos. Procuradas, as duas empresas não quiseram comentar.

Um consultor que já atuou na Hinode pondera, porém, que o embate entre estratégias intuitivas e soluções de mercado é um dos desafios do negócio, especialmente em marketing e design de produtos. Um parceiro definiu o negócio como “carente de profissionalização”, mas com a vantagem da tomada ágil de decisões, concentradas nos quatro filhos dos fundadores – Sandro, Crisciane (diretora de vendas) Alessandro (marketing) e Leandro (operações).

A busca da sofisticação é um dos objetivos de Sandro, que não quer apenas tornar suas marcas mais conhecidas, mas também disputar clientes no embate direto com Avon, Natura e O Boticário. Para 2018, o investimento em marketing deverá ser bem mais pesado. Uma nova agência de publicidade já foi contratada para reposicionar a marca e “furar” o bloqueio para conquistar a classe A. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Isto É Dinheiro, (27/11/2017)

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